A uma mulher viciada em sexo chama-se ninfomaníaca. Para os homens o mesmo fenómeno designa-se de satiríase. Ambos se caracterizam pela apresentação expontânea de níveis elevados de desejo e de fantasias sexuais, aumento da frequência sexual com compulsividade ao acto, controlo inadequado dos impulsos e grande sofrimento.
A ninfomania é considerada uma doença, uma compulsão, idêntica à compulsão face aos alimentos, das bulimias.
Pensa-se de senso comum que uma mulher com ninfomania deseja ter actos sexuais incessantes, mas a realidade não possui qualquer ligação com este mito. Uma mulher considerada ninfomaníaca, pode na realidade, não conseguir satisfazer os seus desejos sexuais e por isso sentir a necessidade de ter vários actos sexuais seguidos, para uma tentativa de atingir o orgasmo. Este acto sexual é seguido por culpa e em seguida novo impulso sexual para outro acto (compulsões).
Ser ninfomaníaca é um dos sintomas que se desenvolve com a perturbação de personalidade bipolar (maníaco-depressivo), na fase maníaca, com contraposição à fase depressiva. Na fase maníaca, que envolve delírio de poder e euforia, a mulher pensa que tem poder de sedução superior às outras mulheres e procura o sexo como mais uma fonte de alívio para os seus dissabores, muitas vezes sexo de risco, sem nenhuma escolha de parceiro e em regra sem o uso de preservativo.
A Unidade de Educação Sexual deixa uma sugestão para a compreensão do comportamento de uma mulher ninfomaníaca.
"Diário Proíbido" um filme baseado no livro "Diário de uma ninfómana".
Valére é uma jovem francesa ninfomaníaca que faz questão de registar as suas confissões mais íntimas no seu diário secreto.
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