terça-feira, 30 de outubro de 2012

Violência no namoro

A violência no namoro é um ato cometido de forma continuada ou iternitente
por um membro do casal. Acontece quando um dos membros do casal exerce controlo sobre o outro. A violência no namoro é considerada crime, punível por lei. Pode-se identificar a violência no namoro através de agressões físicas ou psicológicas, abusos e violência sexual, intimidações e humilhações.
A violência no namoro insere-se nos quadros da violência doméstica. Por esse motivo o agredido deve denunciar sempre o agressor às autoridades.

Na próxima terça feira a Escola Profissional da Nazaré trás este assunto a debate com a Associação Mulheres Século XXI, na Biblioteca Municipal da Nazaré. Participação de todos os alunos da Escola.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Comprar álcool só aos 18 anos?



O adolescente é egocentrista e como tal sente que nada o afeta e gosta sobretudo de contrariar as normas e regras sociais, no sentido de se afirmar perante o adulto que continua a considerar que pode controlar os jovens com imposições e regras que “são para ser quebradas”. Independentemente da idade de permissão ao consumo, os jovens consomem cada vez mais cedo, pedindo aos mais velhos que lhes comprem as bebidas, ou consumindo as bebidas que os educadores deixam à disposição, em casa. Nesse sentido, parece-me que esta medida serve não mais do que incentivo ao consumo. É preferível um consumo consciente e com adultos presentes, com permissão aos jovens nas entradas em bares, do que a proibição e o consumo clandestino sem nenhum adulto por perto que os possa ajudar.






Deste modo, deve-se prevenir o consumo e não remediar com estas medidas que trazem aos jovens mais raiva para com os adultos. Prevenir com programas de prevenção ao consumo que mostram ser mais eficazes no aumento dos conhecimentos acerca do consumo e permitem o desenvolvimento de atitudes e expectativas mais seguras acerca do uso do álcool. Assim, no contexto de uma prevenção primária para uso do álcool, é importante que as intervenções se desenvolvam antes dos padrões comportamentais estarem estáveis e resistentes à mudança, ou seja, vamos intervir aos 12, 13 anos, nas escolas com programas de prevenção que se mantenham ao longo do tempo, com participação ativa dos jovens nesses programas.



O comportamento de consumo de álcool é aprendido através da modelagem, imitação e reforço, sendo influenciado pelas cognições, expectativas e crenças do jovem acerca do mesmo. Esses fatores em combinação com as competências pessoais e sociais pobres conduzem a um aumento da suscetibilidade às influências sociais para o consumo de álcool. É importante não esquecer que os nossos jovens vêm de meios bastante distintos e alguns contactam de perto com o álcool o que aumenta a probabilidade do consumo.






É nas Escolas que os alunos devem ser tratados de igual forma, com modelos exemplares e é na Escola que existe a possibilidade de maior eficácia na prevenção do consumo intervindo, com uma equipa multidisciplinar, através dos programas de Educação para a Saúde, interferindo nos fatores cognitivos, atitudinais, sociais, de personalidade, farmacológicos e de desenvolvimento que propiciam a iniciação e manutenção do consumo de álcool. Em Portugal, estes programas são incipientes, as Escolas são obrigadas a trabalhar na área da saúde, mas com pouca orientação e pouco apoio dos Centros de Saúde e das Famílias, essenciais a uma equipa coesa que se preocupe verdadeiramente com estes jovens.



Vivemos uma desresponsabilização social constante. A maioria dos educadores não colabora com a Escola, os Centros de Saúde não dispõem de meios para colaborar com as Escolas, os professores não estão sensíveis aos problemas. É tempo de não fugir ao problema do consumo de álcool, mas encará-lo de frente e vê-lo como uma solução.

Patrícia Fonseca



terça-feira, 6 de março de 2012

Homossexualidade



Para que possam compreender melhor a Homossexualidade deixo-vos o link para um vídeo de desenhos animados que de forma simples vos explica os conhecimentos científicos atuais sobre a existência da homossexualidade.







Espero que vos ajude a refletir e a partilhar as vossas dúvidas.






terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Síndrome de abstinência/dependência psicológica e física

Considera-se que um indivíduo está com síndrome de abstinência quando coexistem nele determinados sintomas fisiológicos e psicológicos resultantes da interrupção abruta ou diminuição acentuada do consumo de uma substância. As células nervosas (neurónios) ficaram habituadas à administração de grandes quantidades do neurotransmissor artificial advindo do consumo da substância e o corpo habituado à presença dessa substância reage à modificação causada pela sua ausência.

O uso excessivo de todas as substâncias provoca dependência psicológica. Esta consiste na sensação experimentada pelo consumidor de que necessita da substância para atingir um melhor nível de atividade ou uma sensação de bem estar superior, recorrendo por isso de forma quase sistemática ao seu consumo.

Quando o organismo se adapta fisiologicamente ao consumo habitual de substância, verificando-se com a interrupção ou diminuição acentuada do consumo os sintomas característicos do síndrome de abstinência específicos da substância em causa, diz-se que a pessoa está com dependência física. Esta forma de dependência parece estar associada principalmente ao reforço negativo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Drogas



DIZ NÃO ÀS DROGAS!!!!




Dá-se o nome de droga a toda e qualquer subatância lícita ou ilícita que apresenta consequências em alguns casos insignificantes e negligenciáveis mas que na maioria dos casos assumem proporções graves, sobretudo quando o indivíduo se torna dependente físico e/ou psicológico da substância. Um copo de vinho ou um charro, podem ser o objeto de uma primeira experiência que pela repetição pode ter efeitos graves num futuro mais ou menos distante, ou mesmo durante a fase em que se está sobre a sua influência.



UIA - Unidade de Inserção e Acompanhamento


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Sessão Técnica "Infertilidade e Endometriose"

No passado dia 16 de fevereiro, os alunos da EPNazaré tiveram oportunidade de participar numa sessão técnica sobre Infertilidade e Endometriose.

A sessão técnica, que teve lugar na Biblioteca Municipal da Nazaré, pelas 14h30m nesta tarde de quinta-feira, iniciou com a Dra. Sílvia Brites, representante da Associação Portuguesa de Fertilidade/Infertilidade. De entre vários temas, os alunos ouviram falar de possíveis causas para a infertilidade, nomeadamente, o estilo de vida sedentário, o consumo de drogas lícitas e ilícitas e hereditariedade. A Dra. Sílvia alertou também para a consequência; não poder ter filhos e como esse problema afeta psicologicamente os casais. A medicina apresenta algumas alternativas aos casais como a inseminação artificial e a fertilização in vitro tantas vezes confundidas pelas pessoas e que também elas tiveram lugar de destaque nesta sessão.

A sessão técnica continuou com o tema da Endometriose, uma doença que pode causar a infertilidade na mulher. A endometriose ocorre quando o endométrio (camada de mucosa que reveste o útero por dentro) se encontra fora do seu lugar de origem, que é o útero. Este tecido incorrectamente desenvolvido é capaz de se instalar em qualquer sítio do abdómen, e inclusive, em lugares mais estranhos, como o umbigo ou os pulmões. é uma doença benigna mas que afetando outros órgãos pode tornar-se extremamente grave. Além deste conceito a Coordenadora do Grupo de Apoio a Mulheres com Endometriose, Susana Fonseca, alertou para a relação da Endometriose com os hábitos de vida, com as dificuldades de rastreio em consultas de ginecologia regulares e do dinheiro que se gasta nas operações e tratamentos. alertou ainda para as opções que as mulheres podem tomar numa situação destas: entre fazer o tratamento e não poder ter filhos, ou tentar arriscar engravidar e não conseguir engravidar acabando por ser novamente operada para retirar mais placas de endometriose.

Terminada a sessão de sensibilização, os alunos colocaram algumas questões pertinentes o que permite admitir que a sessão foi positiva.

Próximas ações da UES:

20 de março - Ação de sensibilização: "O consumo de drogas na Adolescência"

21 de março - Ação de informação e debate "A Homossexualidade e Bissexualidade em Discussão"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Endometriose


Olá a todos!


Numa conversa informal no facebook com uma prima direita com quem não falava faz dois anos, fiquei a conhecer uma doença rara que se dá pelo nome de Endometriose.


Esta mensagem serve para divulgar este problema que atinge as mulheres em idade reprodutiva.


A endometriose é uma doença que se caracteriza pelo crescimento das placas de tecido endometrial, que normalmente só se encontra no revestimento interno uterino (endométrio), fora do útero.


Em geral, a endometriose costuma afectar só o revestimento da cavidade abdominal ou a superfície dos órgãos abdominais. O tecido endometrial que cresce fora do lugar (implante endometrial) muitas vezes desenvolve-se sobre os ovários e os ligamentos que sustêm o útero. Com menos frequência, pode fazê-lo na superfície externa dos intestinos delgado e grosso, nos ureteres (canais que vão desde os rins até à bexiga urinária), na bexiga, na vagina, nas cicatrizes cirúrgicas presentes no abdómen ou no revestimento interno da parede torácica (pleura). Em casos muito raros, pode ser encontrado tecido endometrial nos pulmões.


Dado que o crescimento do tecido endometrial fora do lugar responde às mesmas hormonas a que responde o que se encontra dentro do útero, este tecido pode sofrer hemorragias durante a menstruação, muitas vezes provocando cãibras abdominais, dor, irritação e a formação de tecido cicatricial. À medida que a doença avança, formam-se aderências (faixas fibrosas que prendem entre si estruturas que normalmente não o estão). O tecido endometrial fora da cavidade uterina e as aderências podem obstruir ou interferir no funcionamento dos órgãos. Em casos raros, as aderências bloqueiam o intestino.


A endometriose pode afectar em particular certas famílias e é mais frequente nos parentes do primeiro grau (mãe, irmã, filha) das mulheres que sofrem desta doença. Outros factores que aumentam o risco de endometriose são dar à luz pela primeira vez depois dos 30 anos, ser de etnia caucasiana e ter um útero anormal.


Calcula-se que cerca de 10 % a 15 % das mulheres que são menstruadas entre os 25 e os 44 anos sofrem de endometriose; também pode aparecer em adolescentes. Desconhece-se a percentagem exacta de casos porque o diagnóstico habitualmente só pode ser feito mediante uma visualização directa do tecido, geralmente durante uma intervenção cirúrgica. Entre 25 % e 50 % das mulheres estéreis sofrem de endometriose, o que pode impedir a fecundação. Com efeito, a endometriose grave pode provocar infertilidade ao bloquear a passagem do óvulo desde o ovário até ao útero. A endometriose ligeira também pode provocar esterilidade, mas neste caso o mecanismo que a provoca não é claro.


No caso da minha prima o tecido endometrial já está nos intestinos e tem operação marcada para dia 1 de Fevereiro.


Causas e sintomas
As causas da endometriose ainda não são conhecidas. As células do revestimento interno do útero deslocam-se de uma forma qualquer para zonas externas ao mesmo e continuam a crescer. Esta deslocação pode, talvez, dever-se ao facto de pequenos fragmentos do revestimento uterino, soltos durante a menstruação, retrocederem para as trompas de Falópio em direcção aos ovários até entrarem na cavidade abdominal, em vez de saírem com o fluxo menstrual através da vagina.