sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Porque é que as mulheres são muito violentas quando praticam amor com o parceiro?
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
A Disfunção Eréctil (DE) tem origem nos orgãos genitais ou na cabeça?
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Colocação correcta do preservativo masculino
Como falamos na mensagem anterior, hoje vamos explicar como se coloca um preservativo masculino.
1º passo:
- O preservativo deve estar dentro do prazo de validade.
- Não deve ter estado guardado em locais sujeitos a variações de temperatura (ex: o porta-luvas do carro).
- Não deve ser guardado na carteira nem nos bolsos das calças.
2º passo:
- Deves verificar se o preservativo verte líquido antes de o abrires.
- Ao manuseares e colocares o preservativo deves ter cuidado com as unhas e objectos cortantes, para não haver ruptura da borracha.
3º passo:
- Não abras a embalagem com tesouras ou outros objectos cortantes.
- Não deves rasgar com os dentes.
- Deves abrir com os dedos tendo o cuidado de não danificar o preservativo.
4º passo:
- Deves colocar o preservativo quando o pénis estiver erecto e antes de qualquer contacto com os órgãos genitais.
5º passo:
- Deves colocar o preservativo apertando a bolsa existente na extremidade para evitar a retenção de ar. Se retiver ar, poderá rebentar.
6º passo:
- Deves desenrolar o preservativo de modo a revestir completamente o pénis, para impedir qualquer extravasamento do esperma.
- Qualquer lubrificante que utilizares deve ser sempre, e só, à base de água, pois o óleo pode enfraquecer e danificar a borracha.
Retirar o preservativo:
- Deves retirar o preservativo com cuidado e dar-lhe um nó.
- Não o deves colocar na sanita.
"Faz amor e não sexo."
"O sexo não é uma competição, nem deve ser um jogo ou passatempo."
"Faz sexo seguro!"
Patrícia Fonseca
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Métodos Contraceptivos não naturais, Mecânicos
No seguimento das mensagens anteriores, vamos falar de métodos contraceptivos não naturais, mecânicos. Os métodos mecânicos são dispositivos que impedem a fecundação e nidação.
DIU (Dispositivo Intra Uterino) - Pequeno aparelho em metal e/ou plástico, que é introduzido no útero e que aí permanecerá até acabar a sua validade (3 a 5 anos). Só pode ser colocado ou retirado numa consulta médica. O DIU torna o muco da cavidade uterina menos propício à presença dos espermatozóides e/ou impede a nidação, ou seja, a implantação do embrião nas paredes do útero.
Diafragma - Cúpula de borracha fina, montada sobre um anel de metal flexível recoberto de borracha. é introduzido na vagina, sobre o colo do útero, pela mulher, antes da relação sexual. Este método impede que os espermatozóides atinjam o útero e cheguem às trompas de Falópio.
Preservativo feminino - Invólucro de borracha que se coloca no interior da vagina. Estes preservativos impedem que os espermatozóides possam chegar às trompas de Falópio. Não se encontram à venda em Portugal.
Preservativo masculino - Saco de borracha muito fino (látex), descartável, que é desenrolado sobre o pénis erecto, antes da relação sexual. Pouco ou nada altera as sensações. Pode ter várias cores, sabores, formatos. É o único método contaceptivo que evita o contágio das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), inclusive a SIDA.
Terminamos desta forma a descrição de todos os métodos contraceptivos que tens ao teu dispor. qualquer dúvida, esclarecimento ou ajuda, contacta a U.E.S. Na próxima mensagem vamos explicar como deves colocar correctamente um preservativo.
Patrícia Fonseca
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Sexo Tântrico
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Métodos Contraceptivos Não Naturais
Hoje vamos falar dos métodos contraceptivos não naturais. Estes podem ser Químicos ou Mecânicos.
Os métodos químicos são substâncias químicas que podem ser utilizadas para evitar uma gravidez.
Nos métodos químicos podemos encontrar a Pílula, a Pílula do dia seguinte, as Injecções hormonais, o Implante, o Adesivo e os Espermicidas.
Pílula - Comprimido feito à base de hormonas sintéticas que são similares às hormonas femininas produzidas naturalmente pelos ovários (estrogénios e progesterona). A pílula impede a ovulação e consequentemente, uma gravidez. Existem vários tipos de pílulas, pelo que deverá ser um médico a aconselhar qual a mais indicada. É um método bastante eficaz desde que não existam esquecimentos, a ingestão de outros medicamentos que possam anular o seu efeito e a ocorrência de episódios de vómitos ou diarreia.
Pílula do dia seguinte - Consiste na toma de uma pílula especial nas 72 horas seguintes ao acto sexual (duas tomas com um intervalo de 12 horas). Quanto mais cedo for o início do tratamento, maiores serão as probabilidades de sucesso. Pode ter muitos e fortes efeitos secundários. Não deve ser utilizada como método contraceptivo mas apenas numa situação de emergência, por causa da elevada concentração de hormonas.
Nota: na tua caixa da pílula tens todas as indicações, precauções e efeitos secundários.
Injecções hormonais - injecções constituidas por hormonas que se vão libertando de modo contínuo durante determinado tempo (geralmente são de três meses).
Implante - É uma pequena vareta do tamanho de um fósforo que é colocada sob a pele, no lado interno da parte superior do braço. Vai libertando lentamente uma hormona que evita a libertação mensal de oócitos II do ovário. Também evita que o esperma alcance o útero. A sua eficácia mantém-se por um período de três anos.
Adesivo - Trata-se de um adesivo fino, bege, que pode ser usado em quatro áreas do corpo: as nádegas, peito (excluindo os seios), costas ou parte externa do membro superior. Contém hormonas que são rapidamente libertadas através da pele para a corrente sanguínea duante sete dias. Cada adesivo deve ser mudado semanalmente durante três semanas, seguido por uma semana "sem adesivo", quando aparece a menstruação.
Espermicidas - Produtos químicos que podem ser apresentados sob a forma de espuma, creme ou óvulos. Destroem ou imobilizam os espermatozóides, inibindo a sua passagem para o útero. O espermicida deve ser ntroduzido na vagina antes das relações sexuais. Usados sozinhos têm uma segurança baixa, mas se forem usados em conjunto com o preservativo oferecem uma protecção eficaz.
Na próxima mensagem falaremos dos métodos mecânicos.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Métodos Contraceptivos Naturais
Como mencionado anteriormente, hoje vamos falar sobre os diferentes métodos contraceptivos naturais.
O Método do calendário ou de Ogino, tenta determinar o período fértil da mulher conhecendo a data da próxima menstruação. Este método é relativamente eficaz se a mulher for regular.
O Método da temperatura baseia-se na medição da temperatura rectal que deve ser avaliada antes de se levantar e em jejum (durante pelo menos seis meses), verificando-se que sobe alguns décimos de grau a seguir à ovulação e que se mantém nesse patamar durante alguns dias.
A reduzida eficácia deste método reside no facto de poderem existir oscilações de temperatura sem serem devidas à ovulação.
Coito interrompido. Neste método o homem retira o pénis da vagina antes da ejaculação. A sua eficácia é baixa dado que nas gotas de líquido pré-ejaculatório pode haver espermatozóides que fiquem na vagina antes da interrupção da relação sexual.
Espero que esta informação vos seja útil.
Patrícia Fonseca
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Homossexualidade
O parlamento de Portugal aprovou o casamento gay.
A igreja é contra porque Deus criou o homem e a mulher para reproduzir, numa tentativa de criar um mundo de encaixe perfeito entre os opostos.
Afinal o que é a homossexualidade?
Muitos cientistas acreditam que a Orientação Sexual seja moldada, na maioria das pessoas, nos primeiros anos de vida, através de complexas interações de factores biológicos, psicológicos e sociais, variando de uma cultura para outra.
Para a maioria das pessoas, a orientação sexual emerge no início da adolescência, antes mesmo de qualquer experiência sexual. Algumas pessoas relatam ter tentado, durante muitos anos, mudar a sua orientação sexual de homossexual para heterossexual, sem sucesso.
A orientação sexual não é uma escolha. Por estas razões, os psicólogos não consideram que, para a maioria das pessoas, a orientação sexual seja uma escolha consciente, que possa ser voluntariamente mudada. Por isso, não se deve falar em “opção” ou “escolha sexual”, mas em “orientação sexual”.
O preconceito pelo homossexual baseia-se em esteriótipos preconcebidos, na ignorância ou em fundamentações religiosas homofóbicas.
As pessoas geralmente temem aquilo que não entendem, e odeiam aquilo que temem. Esta é a base do preconceito e, quando este preconceito é direcionado aos homossexuais, é chamado de “homofobia”.
Ontem numa aula discutia-se esta temática com fervor quando algumas questões foram sacudidas pelos alunos como forma de justificarem a sua posição favorável ou não, ao acontecimento da semana.
Dizia-se de senso comum que não se pode legalizar um casamento gay porque Deus criou o homem e a mulher, diferentes entre si, por algum motivo. Motivo esse, que se prende, essencialmente, com a reprodução.
Pensando evolutivamente no comportamento da sociedade portuguesa. Quando era criança o sexo era tabu e as raparigas tinham de casar virgens, e sonhar eternamente por um príncipe que não existe. Actualmente, são os nossos pais e avós os primeiros a afirmar: “Não te cases. Vive junta primeiro para ver se dá.”
Há meia dúzia de anos, o sexo deixou de ser tabu entre muitos e começou a falar-se de homossexualidade. Agora que a homossexualidade apresenta estigmas menos definidos questionamo-nos “e a adopção?” Crianças que vivam com gays serão crianças estigmatizadas? Talvez, mas como diz a evolução, a sociedade vai adaptar-se e, daqui a uns anos, tudo será perfeitamente normal.
Patrícia Fonseca
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Métodos Contraceptivos Reversíveis
Após algum tempo, que espero ter ajudado para reflectirem um pouco, regressamos para continuar a falar de contracepção.
Vimos na última publicação da Unidade de Educação Sexual que existem métodos contraceptivos irreversíveis e reversíveis. Dentro dos métodos reversíveis encontram-se os métodos naturais e os métodos não naturais.
Os métodos naturais baseiam-se no conhecimento do período fértil da mulher (período durante o qual pode ocorrer fecundação) e na abstenção de relações sexuais durante esse período. São menos eficazes que os métodos não naturais.
Os métodos não naturais impedem a fecundação através da utilização de dispositivos adequados, enquanto os outros se baseiam no uso de substâncias.
Na próxima mensagem falaremos dos diferentes métodos naturais e não naturais existentes.
Até lá, podem contactar a U.E.S.
Patrícia Fonseca
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Métodos Reversíveis e Irreversíveis
Olá a todos.
Continuando a mensagem que publicamos há dois dias atrás, vamos falar de Métodos Contraceptivos. Para os distinguirmos é mais fácil agrupar.
Deste modo, existem dois grandes grupos de Contracepção, os métodos reversíveis e os irreversíveis.
Métodos Contraceptivos Reversíveis - são métodos queao deixarem de ser utilizados permitem uma gravidez.
Métodos Contraceptivos Irreversíveis - destinam-se essencialmente a casais que não desejem ter mais filhos, uma vez que são praticamente irreversíveis. A sua eficácia é praticamente total. Exige uma intervenção cirúrgica que pode envolver uma anestesia geral ou local.
Como Métodos Irreversíveis existem duas opções, a Laqueação das Trompas (esterilização feminina) e a Vasectomia (esterilização masculina). Na primeira, a operação cirúrgica é realizada nas mulheres com um pequeno corte nas trompas de falópio para impedir o encontro entre os espermatozóides e o oócito II.
Na segunda, a operação é realizada nos homens com um pequeno corte nos canais deferentes para evitar que o esperma expelido contenha espermatozóides.
Para qualquer esclarecimento, procura a U.E.S.
Patrícia Fonseca
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Métodos Contraceptivos
Olá a todos.
Sabes o que são métodos contraceptivos? Sabes para que servem? Quantos métodos tens ao teu dispor? Como funcionam?
Nos próximos dias a U.E.S. irá responder a estas e outras questões sobre contracepção.
O que é a contracepção?
A contracepção ou controlo de natalidade é o regime de uma ou mais acções, dispositivos ou medicamentos de modo a prevenir uma gravidez.
Quem deve usar métodos contraceptivos?
Qualquer pessoa que tenha iniciado a sua vida sexual e que não deseje engravidar no momento.
Patrícia Fonseca
Todas as pessoas usam o mesmo método contraceptivo?
Existem vários métodos contraceptivos. A escolha de qual usar deve ser auxiliada por um médico. Cada um deve usar o método que mais se adequa à sua idade, frequência de actividade sexual, caracteristicas biológicas....
Doenças sexualmente transmissíveis
Olá a todos.
Namorar é bom e faz bem ao espírito e à pele. Contudo, tenham cuidado quando se trata da decisão de usar ou não o preservativo. Apesar de acharmos que "esta é a pessoa que quero para mim", este pensamento é presente, e ao longo da vida poderão ter mais parceiros. Por isso...protejam-se.
Aqui ficam algumas doenças que podem apanhar caso não usem o preservativo.
Vírus do Papiloma Humano. É um dos mais comuns e, no entanto, dos piores conhecidos. Não tem cura e pensa-se que está implicado no desenvolvimento do cancro do cólo do útero. Este cancro só acontece a moças que já inicaram as suas relações sexuais, é a troca de parceiros que provoca esta doença. Já existe a vacina de prevenção.
Herpes Genital. É mais frequente nas mulheres e produz úlceras na vulva e na entrada da vagina. Ainda assim, pode estar activo e não apresentar qualquer lesão visível.
Gonorreia. Os sintomas podem confundir-se com uma cistite (infecção da bexiga urinária). É uma das causas mais frequentes de doença inflamatória pélvica.
Tricomoníase. Esta inflamação é mais frequente nas mulheres jovens, sendo responsável por cerca de 10 a 15 % dos corrimentos genitais infecciosos, causada por um parasita. Trata-se por via oral.
Sífilis. Os sintomas podem passar inadvertidos ou confundirem-se com erosões menores. É bastante doloroso e infeccioso. O tratamento é à base de antibióticos.
Para mais informações contacta a Unidade de Educação Sexual.
Patrícia Fonseca