quarta-feira, 24 de março de 2010

Aborto


Aborto é a palavra obscura usada para designar a interrupção de uma gravidez com menos de 20 semanas de gestação.


Existem dois tipos de aborto.


O aborto espontâneo caracteriza-se pela interrupção da gravidez devido a uma ocorrência acidental ou natural. A maioria destes abortos têm origem em falhas genéticas da replicação dos cromossomas e/ou factores do ambiente.


O aborto induzido ou provocado advém de uma acção humana deliberada. designado comummente por Interrupção Voluntária da Gravidez.


De acordo com a Lei 16/2007, a interrupção voluntária da gravidez é legal em Portugal quando:

- Constitui o único meio de promover a saúde física e psiquica da mulher grávida e evitar a sua morte;

- Realizado nas primeiras doze semanas de gravidez, tendo em conta o ponto anterior;

- Se tem certezas de que o feto poderá nascer com malformações congénitas, incuráveis, e for realizado nas primeiras 24 semanas de gravidez, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo da gravidez;

- A gravidez seja fruto de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção seja realizada nas primeiras 16 semanas de gravidez;

- Por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas de gravidez.


O aborto não pode nem deve ser utilizado como método contraceptivo. A criança sofre com as mais crueis formas de se realizar um aborto.


Sejam responsáveis, utilizem métodos contraceptivos como forma de prevenção da gravidez, não usem o aborto para remediar erros e infantilidades.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Aumentam os doentes de Sida em Portugal


Em Dezembro de 2007 estavam diagnosticados em Portugal 32.491 casos de infecção de VIH/SIDA. Estes são os últimos dados do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis do Instituto Ricardo Jorge, segundo avança a Lusa.


Na mesma altura em 2006 estavam notificados 30.366 casos de infecção.


Dos 32.491 casos de infecção diagnosticados até 31 de Dezembro do ano passado, 14.195 correspondiam a casos de doentes com SIDA, continuando a lista a ser liderada pelos homens (11.640) e, em termos de grupo etário, a faixa entre os 30 e os 34 anos (2.983).


Ao nível de novos casos, no ano passado registaram-se 965 (320 de SIDA), enquanto a 31 de Dezembro de 2006 existiam 987 novas infecções (412 de SIDA).


Face à contínua actualização das notificações, o número de novas infecções diagnosticadas relativas a 2006 situa-se agora em 1.636 (contra as 987 registadas no final de 2006), acrescentam ainda os dados do Instituto de Saúde Pública.


Nos grupos etários, a faixa entre 30 e 34 anos lidera o número de casos de SIDA (2.983), seguida dos indivíduos entre 25 e 29 anos (2.709) e daqueles que têm entre 35 e 39 anos (2.437).


Os toxicodependentes (6.815) continuam a ser o grupo mais afectado com casos de SIDA, seguidos dos heterossexuais e dos homossexuais/bissexuais.
Entre os toxicodependentes, existem 5.809 homens (85 por cento) doentes com SIDA e no total 57,9 por cento de casos de co-infecção de SIDA e tuberculose.


Nos casos de SIDA, em 2007 a principal categoria de transmissão continuou a ser por via heterossexual.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Porque é que as mulheres sentem prazer quando estimuladas nos seios?


Os seios da mulher, assim como o peito do homem, são sinais marcantes, destinados em parte a atrair um parceiro. Coerente com o seu papel sexual, respondem fisicamente à excitação sexual. Durante o processo de excitação, o sangue flui para os seios, e o tecido eréctil dos mamilos dilata, tornando-os salientes e extremamente sensíveis.


À medida que a relação sexual continua, os mamilos passam de duros e erectos a macios e flexíveis. As aréolas dilatam, escurecem e parecem quase "engolir" os mamilos. Nas mulheres, os tecidos de apoio e de produção de leite também reagem, e os seios dilatam-se com o fluxo de sangue. É esta característica que torna os seios da mulher mais sensíveis que o peito do homem.


Pouco antes do orgasmo, tanto os mamilos da mulher quanto os do homem ficam rosados. Os seios são o sinal evidente da feminilidade e também uma zona erógena importante da mulher. Mas a sua principal função biológica é fornecer leite para alimentar o bebé.


Nem todas as mulheres apresentam marcada sensibilidade nos seios, e nem sempre as mulheres que a apresentam, a sentem. Isto deve-se ao momento do ciclo menstrual em que a mulher se situa. Nos dias que antecedem a menstruação as mulheres podem ter os seios doridos, neste caso, a excitação sexual pode ser dolorosa ou desconfortável.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sedução


A sedução assenta em dois princípios psicológicos muito simples.


Primeiro, na consideração pelo outro, na forma de ouvir e comunicar na linguagem do outro. Por linguagem entenda-se também a não verbal.


Em segundo lugar, no alimentar das expectativas e fantasias do interlocutor em relação ao mundo em que este se insere e em relação ao sedutor.




A chave da sedução está no mistério que o sedutor cria à sua volta, na incerteza e interesse que gera no outro, nas meias palavras e nos meios silêncios. Ou seja, numa ambiguidade que permita ao interlocutor imaginar um sedutor em possíveis papéis, que possa desempenhar, construidos pelo interlocutor quando se projecta em futuros mais apetecíveis.




O sedutor não nega nem afirma a opinião do outro. Incentiva o interlocutor a usufruir dum período em que é escutado sem oposição e com "evidente" interesse. O bom sedutor sintetiza o pensamento do outro numa frase memorável. É um criativo publicitário. Deixa o outro fascinado a pensar que foi o autor da frase, que a sua sabedoria vale mais do que o próprio já suspeitava. O sedutor oferece ao interlocutor os "direitos de autor". Torna-se mais que apreciado, torna-se desejado. O sedutor procura dar ao outro o centro do palco. Pontua o discurso dos outros com interjeições bem humoradas, por vezes, paradoxais. O paradoxo é uma arte do sedutor.




Um grande sedutor consegue deixar alguém insultado durante horas até que o outro compreenda o insulto. Mas este desprendimento e distracção são artifícios para a sedução. Um sedutor é um narciso incorrigível. Tem normalmente uma orientação bastante instrumental das suas relações. Ou seja, é um manipulador por excelência. O sedutor consegue dar ao outro a sensação de ganho, sobretudo quando desperta instintos maternais ou paternais. Consegue o verdadeiro ganho sem nunca dar a entender o que pretendia realmente. Nunca é demasiado óbvio.




O sedutor também pode ser equivocado como sendo a serenidade em pessoa. Em lugar de um calmo interlocutor, o sedutor é uma máquina de cálculos de utilidade marginal...Contudo, não é estritamente motivado pelo dinheiro ou por bens materiais. O sedutor é um fascinado pelo poder e pelo reconhecimento, que aceita com sobriedade e timidez, mesmo com embaraço.




Mas nem tudo é negativo no sedutor. É, regra geral, determinado e transpira autoconfiança e auto-estima. Acredita que é autor do seu destino, possuindo aquilo que os psicólogos denominam por "locus" interno de controlo.




Um sedutor em escala denomina-se normalmente de líder, cujo carisma é baseado na capacidade de nos entusiasmar com futuros ao nosso alcance. Futuros claros e desafiantes, difíceis, mobilizadores, a troco de orgulho e satisfação mais imaterial. E faz sonhar...é um verdadeiro comerciante de sonhos.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Até que idade a mulher pode ter sexo?


Com o passar dos anos há a tendência para se estabelecer comparações entre o sexo e o envelhecimento, desassociando-se a satisfação sexual à idade. Mas, quem assim pensa está enganado, ainda é possível ter-se mais de 50 e uma vida sexual activa e feliz.



Um inquérito aplicado por eswpecialistas norte-americanos e noruegueses, a uma amostra de mais de 1000 homens e com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos, permitiu comprovar a teoria. O estudo tinha perguntas sobre o apetite sexual, a capacidade de erecção e ejaculação e concluiu que os homens entre os 50 e os 60 anos estão mais satisfeitos com a vida sexual do que a maior parte dos jovens na faixa etária dos 30. A grande conclusão que este inquérito permitiu é que, apesar de haver uma relação directa entre envelhecimento e perca de apetite sexual essa relação não se constata.



Tal como não existe uma idade para iniciar, também não existe idade para se terminar. O essencial é a mulher sentir-se bem com a relação e ser respeitada pelo companheiro.

Qual a idade apropriada para iniciar uma relação sexual?

Iniciar a vida sexual é uma escolha. Uma escolha que é individual e que deve ser pensada e tomada com maturidade seja rapazes ou raparigas. Primeiro que tudo é necessário entender que não existe uma idade certa para se ter sexo. Não existe a idade correcta para se perder a virgindade. Tudo depende de cada individuo.
Se tiveres dúvidas e muitas questões talvez seja melhor parares para pensar. Também não existe local indicado ou aconselhado. Tudo depende de ti. O teu desejo, segurança, sentimentos. Principalmente a tua maturidade física e afectiva, assim como responsabilidade. Não te deves sentir pressionada a ter sexo, ou o tipo de sexo que te é proposto. Deves sentir-te preparada e pedir a outra pessoa para esperar, se não estiveres. Se o teu namorado não quer esperar é porque não gosta assim tanto de ti. Se ele se preocupa realmente com o teu bem-estar, ele vai esperar.
São muitas as dúvidas e expectativas relacionadas com a primeira vez em que se está numa situação de grande intimidade com outra pessoa. Especialmente a primeira relação sexual com penetração. Os jovens podem sentir-se pressionados para ter relações sexuais. Muitas vezes porque os seus colegas e amigos dizem que já tiveram relações sexuais e falam das suas conquistas. Conquistas que podem ser perfeitamente invenção deles. O mais importante é que seja o momento certo para ti. Não fazer não significa que não se é crescido o suficiente. Significa o contrário: que és uma pessoa independente, que sabe pensar por si própria e escolher o momento ideal.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A sexualidade feminina: evolução no último século



No que confere à sexualidade, no século XIX o homem lembraria o cérebro, inteligência, razão lúcida, capacidade de decisão, enquanto, que as mulheres lembrariam coração, sensibilidade, sentimentos. A relação de submissão por parte da mulher e dominância do homem estava na base de uma sociedade patriarcal.


Nos relacionamentos amorosos surgem os Flirt nos anos 50/60 (jogo de carícias, olhares, gestos, sorrisos), que para os homens não causava prejuízo algum, porém a mesma situação era diferente para as mulheres. Nos aclamados anos dourados, as mulheres deveriam ter cuidado para não “manchar a reputação”. Além de comprometer as hipóteses de candidata a esposa, a prática do Flirt por parte das mulheres revelava uma iniciativa feminina na conquista do homem, o que também era condenável. A iniciativa da conquista era sempre atribuída ao homem, se a mulher não se casasse era considerada fracassada socialmente, por isso as mulheres utilizavam estratégias antes, para atrair dependentes. Procuravam estar sempre de bom humor, ser amáveis e vestirem-se bem. Raparigas de família não abusavam do álcool, esse era um privilégio apenas masculino, elas de preferência não bebiam. Piadas mais provocantes eram impróprias, ou seja, a rapariga deveria impor sempre o respeito; o importante era as aparências e o cumprimento das regras, e não a espontaneidade e a vontade da rapariga. O namoro era considerado uma etapa preparatória para o noivado e o casamento, servia como uma fase de adaptação do casal. A rapariga deveria mostrar-se prendada, recatada, atenciosa. Nesta época as raparigas eram catalogadas de “raparigas de família” e “raparigas levianas”. As raparigas de família eram respeitadas pela sociedade da época, poderiam casar e ser donas de casa, porém deveriam manter-se virgens até ao casamento. Às levianas tudo era negado, eram mal faladas e não aceites pela sociedade. Desde muito cedo a mulher devia ter os seus sentimentos devidamente “domesticados e abafados”. Toda a mulher que fosse separada sofria de preconceito da sociedade e estava constantemente a sentir a sua conduta moral ser vigiada.


É com o surgimento da pílula, ainda na década de 60 que o direito da mulher de exercer actividade sexual desvinculada da procriação foi evidenciado. Deste modo, a mulher consegue separar sexo de casamento. Se nos anos dourados uma mulher com mais de 20 anos de idade, sem perspectivas de casar era vista como encalhada; hoje está na idade de continuar a estudar e preocupar-se primeiro com o seu futuro profissional e a sua estabilidade financeira.


Contudo, o tema da sexualidade continua a ser um assunto controverso. Se para as mulheres a virgindade já não é um tabu tão marcado, os homens consideram importante que as suas mulheres não tenham tido muitos parceiros. A preocupação com a virgindade deu lugar à preocupação com a escolha da hora para iniciar a vida sexual e a do parceiro ideal para esta relação. Deste modo, para as mulheres, actualmente, é mais fácil dar liberdade à sua sexualidade em relações de curta duração, porque a virgindade deixou de ser tabu e a separação ou divórcio já são socialmente aceites. Esta liberdade nos relacionamentos podem ser vistas como positivas, uma vez que conhecer muitas pessoas permite às mulheres fazer escolhas amorosas mais seguras.


As mulheres estão mais independentes, o casal deve caminhar junto na mesma direcção, mas ambos têm poder de decidir sobre o rumo a ser percorrido, ao contrário da época em que as mulheres não tinham opinião. O companheirismo é por isso, a chave dos relacionamentos amorosos actuais. As mulheres são mais livres, podem decidir se querem ou não ter filhos, casar ou não casar, investir ou não numa carreira profissional, tomar ou não iniciativa nos relacionamentos amorosos. As mulheres tanto podem escolher repetir os “antigos” comportamentos esperados do género, como optar por atitudes mais “modernas”.


Se nos anos 50 o processo para iniciar um relacionamento era muito mais longo e encarado com mais formalidade; inicialmente o casal conhecia as respectivas famílias e amigos e os avanços do contacto físico demoravam a acontecer; actualmente não existe uma forma de começarem.


Na sexualidade o que se pede às mulheres é moderação. Evoluir é bom, sem dúvida, mas para o bom caminho, sem que se seja demasiado radical. Igualdade de géneros não implica o mesmo tipo de comportamento.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mitos sobre a sexualidade masculina


- Quanto maior o tamanho do pénis maior o prazer obtido e proporcionado;

- Um homem com o pénis maior tem maior potência sexual;

- A satisfação sexual da mulher depende do tamanho do pénis;

- Um pénis pequeno não pode proporcionar prazer à mulher;

- Um homem está sempre disposto a ter relações sexuais;

- Um homem está sempre disposto e deve ter sempre a iniciativa nas relações sexuais;

- Um homem que não se excite numa situação sexual "é bicha";

- Um homem não diz "não" ao sexo;

- Um homem em plenas condições sexuais deve ter erecção sempre que vê uma mulher;

- Um homem deve ter erecção total para ter orgasmo e ejacular;

- Os homens de raça negra têm maior impulso e potência sexual;

- Um homem não chora nem expressa sentimentos;

- Um homem deve aguentar até a mulher ter o orgasmo;

- Quando o homem ejacula termina a relação sexual;

- Os homens têm mais desejo que as mulheres;

terça-feira, 2 de março de 2010

Mitos sobre a sexualidade feminina


- Existem dois tipos de orgasmos diferentes na mulher, um vaginal e outro clitoriano;
- A vida sexual da mulher termina com a menopausa;
- A satisfação sexual da mulher depende do tamanho do pénis;
- Não é bem visto que a mulher tome a iniciativa da relação sexual;
- Qualquer mulher que tenha a iniciativa nas relações sexuais é uma imoral;
- A ausência do hímen indica que a mulher não é virgem;
- A mulher chega ao orgasmo ao sentir a penetração do pénis;
- A extirpação do útero e dos ovários faz com que a mulher deixe de sentir orgasmos;
- Todas as mulheres chegam ao orgasmo mas algumas não o sentem;
- Um pénis pequeno não pode proporcionar prazer à mulher;

- Há vaginas muito largas para alguns pénis;

- A primeira relação causa sempre dor e sangramento;

- Por natureza as mulheres têm menos desejo que os homens;

- A mulher demora mais a atingir o orgasmo que o homem;

- Para que a mulher fique grávida é necessário que o homem e mulher atinjam o orgasmo ao mesmo tempo.